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quarta-feira, 3 de março de 2010

O Reajuste Salarial Será Que Sai??

Por Joedson Telles

Provocado pelo repórter Eron Ribeiro (Rádio Jornal AM) sobre os últimos acontecimentos no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), o governador Marcelo Déda garantiu que o Estado está empenhado em resolvê-los. "Existe um problema grave que precisamos examinar com carinho: na hora em que as pessoas cruzam os braços, numa repartição como o Cenam, se recusam praticar as atividades típicas do cargo para o qual fizeram concurso provocam uma revolta, e o resultado é rebelião. A situação estava, razoavelmente, encaminhada, e, de uma hora para outra, as rebeliões começam", observou.
Déda disse que o seu governo busca cada vez mais encontrar soluções para o Cenam, mas é preciso a cooperação de todos que fizeram concurso para trabalhar no órgão. "Ninguém obrigou ninguém a ir para o Cenam. As pessoas se inscreveram e foram para lá. E indo para o Cenam são obrigados a cumprir as normas que a lei estabelece para os agentes que lá trabalham. Cruzar os braços e deixar os meninos entregues à própria sorte não é algo correto. Provoca este clima, e põe em risco a vida dos adolescentes. Vimos que na hora da mobilização da greve um jovem tentou fugir e quase morreu eletrocutado. É bom as pessoas saberem o que aconteceu. Eles cruzaram os braços. Era bom que o Ministério Público e a sociedade cobrassem do governo, cada vez mais, mas também pudessem cobrar responsabilidade daqueles que têm obrigação legal de administrar as relações internas do Cenam", disse o governador.

Déda prometeu ainda dar atenção às questões salariais dos servidores da unidade, mas observou que isso será feito dentro dos limites que o Estado tem. O governador explicou que o Estado não pode fazer milagre. Sobretudo pelo fato de estar, hoje, a dois pontos do limite prudencial. "São dados que estão entregues ao Tribunal de Contas do Estado, estão entregues à Assembleia Legislativa e o governo só pode praticar reajuste salarial em obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", explicou.

De acordo com o governador, é preciso não descuidar. "Principalmente neste ano, quando as normas são mais duras porque é o último ano do mandato. Então, é preciso controle da execução orçamentária para atender integralmente à LRF, sobre pena de os gestores pagarem pelos equívocos por acaso cometidos, ou pelos limites ultrapassados. Sobre pena de os próprios servidores serem vítimas. Porque, ao invés de a gente estar contratando, sermos obrigados pela lei a demitir - cenário que não queremos de modo algum", explicou.

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