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Esse é o primeiro blog dos Agentes de Segurança de Medidas Socioeducativas do Estado de Sergipe.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Estamos usando nosso melhor discurso?

Caros colegas agentes de segurança socioeducativos do Brasil, será que estamos usando o nosso melhor discurso para conseguirmos o reajuste salarial? Ou precisamos melhorar em muito nossa tática de persuasão?

Assista o vídeo, analise e depois comente.

Abaixo, está sendo postado um vídeo que mostra a professora Amanda Gurgel criticando a situação da educação no Rio Grande do Norte durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados de seu estado fez com que a professora ganhasse admiradores por todo o país.

O vídeo que mostra a fala de Amanda teve 180 mil visualizações no YouTube desde o dia 14, quando foi postado, e seu nome ficou entre os “trending topics” do Twitter - a lista dos temas mais comentados da rede social - entre quarta e quinta-feira.

Amanda mostrou seu contracheque de R$ 930 aos deputados e enumerou algumas das dificuldades encontradas pelos professores no estado, além dos baixos salários: transporte precário, salas de aula superlotadas e até a proibição aos professores de comerem a merenda oferecida aos alunos.

A professora também criticou a secretária de Educação do RN, Betânia Ramalho. “A secretária disse que não podemos ser imediatistas, que precisamos pensar a longo prazo. Mas a minha necessidade de alimentação é imediata”, disse. “Pedimos respeito, pedimos que a senhora não vá à mídia pedindo flexibilidade, como se fôssemos responsáveis pelo caos”, afirmou, referindo-se à greve da categoria.

Com uma fala segura e firme, Amanda disse que não sentia vergonha de mostrar seu contracheque ao público presente na audiência. “Quem deveria estar constrangido são vocês”, disse, dirigindo-se aos deputados e à secretária Betânia.

Veja o depoimento da professora Amanda Gurgel:



sábado, 21 de maio de 2011

Fundação “Tesoura” visita de internos das Unidades



Durante as últimas semanas, os Agentes de Segurança Socioeducativos estiveram realizando duas paralisações em dias de visita dos adolescentes internados nas unidades socioeducativas, onde reivindicavam reajuste salarial de 47% das perdas dos últimos quatro anos.

No dia 18, os representantes do sindicato, juntamente com mais um grupo de agentes, estiveram reunidos com a Secretária da Assistência, Inclusão e Desenvolvimento Social, a primeira-dama Eliane Aquino, a Secretária Adjunta, Maria Luci Silva, a Presidente da Fundação Renascer, Antônia Menezes, o Diretor Financeiro da Fundação Renascer, José Wilson de Souza, o Secretário de Estado de Articulação com Movimentos Sociais, João Francisco Santos, Secretário de Estado da Fazenda (adjunto), Fernando Marcelino.

Nessa reunião, a secretária Eliane Aquino recebeu a proposta de melhoria salarial do presidente do sindicato dos agentes, Eziel Oliveira, e declarou que a SEIDS não tem poder em negociar salário, onde, passou a palavra ao secretário adjunto da Fazenda. O secretário João Francisco fez uma explanação sobre as restrições orçamentárias que o Estado vem passando, mas comprometeu-se em analisar a referida proposta, junto ao Governo do Estado.

Ficou acordado entre as partes que não haveria nenhuma paralisação das atividades, por parte dos agentes.

No dia 26 haverá nova audiência, às 15 horas, com participação da presidente da Fundação Renascer, secretário da Fazenda e o sindicato dos agentes de segurança socioeducativos.

O que nos intriga, caro leitor, é que no dia de hoje, 21 de maio, estava marcada mais uma paralisação da categoria, mas cumprindo o acordo os agentes foram dispostos ao trabalho. E, por surpresa de todos a Fundação Renascer “tesourou”, ou seja, suspendeu a visita dos familiares aos internos das unidades socioeducativas. Tal situação provocou um tumulto na Unidade Provisória e os agentes precisaram através de conversa amenizar a situação. Foi um dia de clima tenso devido a decisão de cortar a visita dos familiares.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Agentes do Cenam paralisam atividades

 Por reajuste salarial agentes do Centro de Atendimento ao Menor fazem paralisação parcial


Na manhã desta quarta-feira, 18, os agentes de segurança do Centro de Atendimento ao Menor – Cenam, realizaram uma paralisação parcial das atividades para reivindicar melhores salários. Esta é a segunda mobilização do gênero, sendo que no último sábado, 14, os agentes também cruzaram os braços no período da manhã. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança, Esiel Oliveira, o piso salarial da categoria é de R$ 510, sendo que o reajuste vem sendo pleiteado desde 2009 junto ao Governo do Estado. “Queremos receber o que nos é de direito e temos tentado um acordo há pouco mais de dois anos, no entanto não obtivemos sucesso. Nossa reivindicação é de o piso seja elevado a R$ 810, o que representa um aumento de 47%, isso devido aos anos que não tivemos correção salarial”, disse. 

Durante a paralisação parcial, policiais trabalharam à paisana na unidade, para garantir que o fluxo de atividades não fosse interrompido. “Essa prática acaba colocando em risco esses profissionais, bem como toda a estrutura operacional do Cenam, pois apesar de serem policiais experientes nas ruas, eles não tem a capacitação necessária para assumir a função de agentes socioeducacionais”, afirmou Esiel.   

Ainda segundo o presidente do sindicato, 130 agentes de segurança, 40 orientadores e 150 servidores aderiram à paralisação e estão em busca de melhores salários. Ainda nesta quarta-feira, uma comissão irá se reunir com a secretária da Inclusão e Assistência Social, Eliane Aquino. “Precisamos deste espaço para expor nossas necessidades e também ouvir a proposta do governo. Caso não haja um consenso nesta reunião, os agentes entrarão em greve a partir da próxima segunda-feira, 23, por tempo indeterminado”, disse Esiel Oliveira.

(Fonte: emsergipe.com)

Servidores do Estado realizam paralisações

A manhã desta quarta-feira (18) foi marcada pela manifestação dos servidores estaduais dos Centros de Atendimento ao Cidadão (CEACs), que aconteceu na praça da Bandeira. Insatisfeitos com o plano de cargos e salários da categoria, os trabalhadores se reuniram em uma caminhada no intuito de chamar a atenção do Governo do Estado para as reivindicações.

De acordo com o presidente do Sintrase, Valdir Rodrigues, a mobilização surpreendeu as expectativas pelo grande número de participantes. "A adesão dos servidores foi muito boa, isso porque estamos cansados de negociações sem êxito, agora queremos uma solução. O Governo quer que o servidor fique sem se pronunciar, mas hoje ele vai ter que nos enxergar", declarou.

Além dos trabalhadores dos CEACs, os agentes de segurança em medidas socioeducativas suspenderam as atividades no Centro de Atendimento ao Menor (CENAM). Os agentes querem 47% de reajuste escalonado e não descartam a possibilidade de greve por tempo indeterminado.

Segundo o presidente do sindicato dos agentes de segurança, Eziel Oliveira, o objetivo dessas pequenas paralisações, que já vem ocorrendo nos dias de visitas é chamar a atenção do Governo. "Estamos tentando negociar de forma amigável para evitar uma greve maior. Já tem um mês que estamos fazendo essas manifestações e mostrando a nossa tentativa de negociação para a população", explicou o presidente.

Ainda de acordo com Eziel Oliveira, na próxima semana será realizada uma assembleia para decidir se vão prosseguir com as pequenas paralisações ou se entram em greve por tempo indeterminado.
(Fonte: Atalaia Agora)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Estado de Greve!


(Francisco)
    O Estado de Sergipe está passando por um momento único em sua história. Momento esse, que nos remete a pensar em questões relacionados a democracia. A partir deste questionamento, resta a seguinte indagação: será mesmo que vivemos num estado democrático de direito? Outra questão: até que ponto os três poderes são autônomos?

    Em Sergipe, o poder judiciário se confunde muito com o poder executivo, "Nunca na história do estado de Sergipe" houve tanta "amizade" entre esses dois poderes. Já o outro, o legislativo, assiste tudo de camarote.

    Os amigos devem estar se perguntando: porque esse cara está enrolando tanto ao invés de expor logo o pensamento? Respondo a todos: é queo caso é tão complicado que é preciso cautela para compor o que se passa no âmbito de nosso governo. Mas, vamos ao ponto. Todos nós que somos agentes socioeducativos lemramos da última greve e o que ocorrera. Em pleno sábado foi expedido um parecer tornando a greve de apenas dois dias ilegal. Moral da história: pela primeira vez notamos que há expediente nos finais de semana em alguns tribunais. Mas deixemos essas querelas do passado de lado. Entretanto, ficamos procupados com o futuro do Estado. O governo criou uma sercretaria para blindar o Governador, que por sua vez nomeou um secretário que sempre alega que o Estado está em dificuldade.

    O que se quer é que o governo explique o dinheiro gasto com propagandas e festas. Dentre outras coisas.

    A outra indagação é: será mesmo que não há recursos? Porque que algumas categorias são tratadas distintamente com relação a outras? Será que o "fazer socioeducativo" não tem importância para o estado? Será que é preciso paralizar definitivamente para que se veja a relevâcia que esse trabalho tem para a sociedade? Agora, para finalizar, conclamo aos companheiros o seguinte: não se enganem, mas pode ser que já exista documentos decretando a ilegalidade da greve mesmo ela nem existindo. Infelizmente essa é a prática polítca mais aplicada em Sergipe. Será que precisamos sair às ruas novamente para reinvindicar o direito à greve mesmo sabendo que a ditadura militar já foi extinta? Passam-se os tempos e mudam-se as maneiras de reprimir e tentar calar a voz do povo.

domingo, 15 de maio de 2011

Movimento Pró-Reajuste Salarial

Queremos parabenizar os agentes de segurança socioeducativos de Sergipe por mais uma ação realizada nesse ano no movimento pró-reajuste salarial.

Vimos neste sábado, 14, pessoas que ficam apenas sentadas atrás de mesas, em suas salas com refrigeradores de ar, se desdobrarem para tentar fazer o que os agentes executam todos os dias para manter a casa em ordem.

Vimos pessoas do Governo, que dirigem a instituição, descuprirem o ECA. Colocaram policiais dentro das unidades e fizeram com que os funcionários terceirizados da Empresa de Segurança BRAVA fizessem condução dos adolescentes para a realização de visitas.

Esperamos que os agentes de segurança que estão como coordenadores de plantão e os coordenadores gerais de segurança das unidades possam participar ao nosso lado nas próximas manifestações. Pois o reajuste salarial também serão para eles.

O nosso primeiro objetivo foi atingido. Outra paralisação estará ocorrendo nos próximos dias.

Vamos nos unir!!

Vamos para a luta!!

Não pedemosnos nos conformar com essa mesquinharia que o Governo tem dado pra a categoria (R$ 2,00).

Denuncie o que está ocorrendo de errado na unidade socioeducativa. Mande fotos e a denuncia que nós postaremos no blog.

Agentes do Cenam paralisaram as atividades

Neste sábado (14) a rotina do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) foi alterada por causa da paralisação temporária dos agentes de medidas socioeducativas. A categoria reivindica reposição salarial e aumento de 47% escalonado.

De acordo com os agentes o Governo não mostrou nenhuma proposta de negociação. "A Secretaria e o Poder Executivo não sinalizaram empenho para evitar uma paralisação maior", afirmou o presidente do sindicato Eziel Oliveira, que ressaltou. "Caso não seja tomada nenhuma providência na próxima semana vamos paralisar por tempo indeterminado", revelou.

Apesar instrução para que todos os agentes de segurança permanecessem no alojamento, a visitação aos adolescentes foi liberada aos poucos, fato que não agradou os agentes. "Quem está fazendo a condução das visitas é o diretor da unidade, mas ele não tem instrução para isso. Essa atitude é contra a lei", declarou Eziel. Mesmo com o protesto da categoria, a presidente da Fundação Renascer afirmou que as visitas vão continuar acontecendo.
(Fonte: Atalaia Agora)

sábado, 14 de maio de 2011

Agentes de Segurança Socioeducativos de Sergipe fazem paralisação

Os agentes de segurança de medidas socioeducativas do estado de Sergipe estiveram reunidos em assembleia, dia 13, na sede do Sindasf, para discutirem diretrizes sobre o movimento pró-reajuste salarial.

Segundo agentes de segurança do Cenam que estiveram presentes à reunião, a assembleia foi calorosa, sendo que no final chegaram a uma única decisão: a paralisação de atividades nas unidades.

Nos dias 14, 18 e 21 deste mês os agentes estaram parando as atividades, inclusive as visitas dos familiares. Esse manifesto tem como objetivo central chamar  atenção do Governo para que possa dar uma resposta ao pedido de reajuste salarial e valorização da categoria que vem se arrastando há quatro anos.

Caso esse movimento não consiga atingir o objetivo, os agentes estaram se preparando para uma greve que poderá explodir nas próximas semanas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fugas e rebeliões constantes levam medo a vizinhos do Centro Socioeducativo de Teófilo Otoni

Só neste ano, houve cinco quebradeiras no centro de internação de adolescentes


Os moradores do bairro São Jacinto, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, distante 450 km de Belo Horizonte, estão assustados com as constantes rebeliões e tentativas de fuga de menores do Centro Socioeducativo São Cosme, que quase sempre terminam em quebradeira.

Somente na semana passada foram duas rebeliões. Em uma delas, seis pessoas foram mantidas reféns pelos menores. No mês passado, três adolescentes fugiram da instituição depois da visita dos jogadores do América – time local que disputava a primeira divisão do Campeonato Mineiro. A suspeita é de que o pai de um dos envolvidos teria ajudado na fuga. Desde janeiro, os moradores contabilizam cinco rebeliões.

O comerciante Ananias Salomão, de 49 anos, conta que os vizinhos ficam com medo.

- Não temos paz. É sempre uma quebradeira e ficamos preocupados com nossas famílias. O que fazer se um menor fugir e se esconder dentro de nossas casas?

Segundo ele, no último motim pediu que a filha não fosse para casa depois de sair da escola.

- Não sabíamos o que poderia acontecer, então, com a minha filha longe dessa confusão, era um problema a menos na minha cabeça.

Na terça-feira da semana passada os internos começaram uma rebelião após o fracasso de uma tentativa de fuga. Seis funcionários da instituição, cinco professoras e um agente foram feitos reféns. Sob ameaça de morte, os internos obrigaram os funcionários do Centro a deixarem o local. Parte dos adolescentes foi para o telhado do prédio. Um juiz e uma promotora da Vara da Infância e Juventude foram chamados para negociar com os internos.

O motim foi contido após ação rápida do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), que invadiu o prédio. Os reféns foram liberados sem nenhum ferimento.

Cerca de 12 mil pessoas moram no bairro São Jacinto. Outro comerciante, que reside a menos de 200 m da instituição e preferiu não se identificar por medo de represálias, disse que há seis anos, quando o centro de internação foi inaugurado, os moradores do entorno chegaram a promover um abaixo-assinado, pedindo a transferência da unidade para uma área menos habitada do município, já prevendo a tensão provocada por possíveis fugas e rebeliões.

O vereador Gilson Dentista (PR) promete apresentar, ainda nesta semana, no plenário da Câmara Municipal, requerimento convocando a diretora da unidade, Maricélia Martins, para prestar esclarecimentos sobre o sistema de segurança no centro de internação.

Em reunião, Maricélia Martins não falou sobre o assunto. A Secretaria de Estado de Defesa Social informou que não há projeto de mudança do Centro Socioeducativo e afirmou que o número de agentes é suficiente e atende a quantidade prevista nos normativos socioeducativos. Porém, o órgão não informou o número de pessoas que trabalham na segurança.

A Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas designou uma equipe de agentes de segurança e um diretor de segurança de outra unidade socioeducativa para auxiliar a equipe diretiva do Centro de Teófilo Otoni na avaliação da situação, apuração de eventuais falhas e proposição de ações corretivas imediatas.
(Fonte: R7 Notícias)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Seis são feitos reféns durante rebelião em centro de internação de menores

O motim teria começado depois que um plano de fuga não deu certo.
Um funcionário e cinco professores foram liberados depois de duas horas.



Seis pessoas foram feitas reféns durante uma rebelião no Centro de Internação do Menor em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, nesta quarta-feira (4). Segundo a polícia, o motim começou depois que um plano de fuga não deu certo. Parte dos internos foi para o telhado do prédio.

Ainda de acordo com a polícia, um grupo de 40 adolescentes obrigou os agentes sócioeducativos, que estavam trabalhando, a deixar o local e fez um funcionário e cinco professores reféns. Eles só foram liberados depois de duas horas, sem nenhum ferimento, segundo a polícia.

Um juiz e uma promotora da Vara da Infância e Juventude foram chamados para negociar com os internos. No fim da tarde, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) entraram na unidade e colocaram fim à rebelião.
(Fonte: G1)