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domingo, 23 de outubro de 2011

...funcionários adoecem e morrem de forma silenciosa...

 
 “Os ASPs sofrem com a pena de reclusão, muito embora não sejam eles os prisioneiros. Atrás dos muros e das grades de uma prisão, funcionários adoecem, ou morrem, de forma silenciosa e sem grandes alardes: transtornos de humor e transtornos neuróticos, uso abusivo de substâncias psicoativas, desordens ansiogênicas, dificuldades para dormir ou respirar, frustração profissional, alta insatisfação nas tarefas, dificuldade em manter um relacionamento conjugal satisfatório e até mesmo suicídios. O espaço de vida do ASP no interior do cárcere, é algo que limita as possibilidades de desenvolvimento pessoal e de grupo”. Este é um dos trechos da conclusão de uma pesquisa sobre ASPs no exercício de sua função realizada pelo pesquisador e psicólogo Arlindo da Silva Lourenço. A pesquisa faz parte de uma tese de doutorado, coordenada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) com o título de “O espaço de vida do agente de segurança penitenciária no cárcere: entre gaiolas, ratoeiras e aquários.”

Durante o trabalho Lourenço analisou 27 profissionais da área em duas unidades masculinas do Estado de São Paulo. Os agentes foram observados durante 120 horas, o que correspondente a dez plantões. Entre outras constatações importantes, o pesquisador concluiu que o ambiente das prisões, além de perigoso e insalubre, é também um lugar precarizado e pauperizado. Os profissionais sentem as consequências das condições inadequadas de trabalho. Segundo ele, as más condições de trabalho levam à precarização da própria existência ...funcionários adoecem e morrem de forma silenciosa... pessoal dos ASP’s e o ambiente da prisão leva à vitimização do trabalho com mais de 200 páginas esta a disposição para reflexão da categoria.
(Fonte: ASSIPES)

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