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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Agente de segurança socioeducativo é FUZILADO em Recife, PE

Polícia diz que atividade exercida por Henrique leva a cogitar uma vingança


Agente de Segurança da Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Funase) foi brutalmente assassinado na noite de quinta-feira, 05. Henrique César Rodrigues da Silva, de 26 anos, foi morto com tiros na cabeça por pessoas desconhecidas, até o momento. De acordo com policiais militares do 6º Batalhão, que estiveram no local do crime, a vítima estava saindo de sua residência por volta das 21h, na rua João Climaco Cavalcanti, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, quando foi surpreendida pelos seus algozes. A Força Tarefa Sul do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) já iniciou as investigações para que o caso seja elucidado o mais rápido possível.

De acordo com a PM, a vítima estava trabalhando, atualmente, na Funase do Cabo de Santo Agostinho. O tempo que ele exercia essa atividade não foi informado pelos policiais, nem por seus parentes, pois todos estavam completamente transtornados com a violência. Segundo amigos de Henrique, ele estava morando naquele endereço há poucos meses e a esposa dele espera um filho. “Estão todos atordoados, sem acreditar no que está acontecendo com a família”, disse o policial do 6º BPM, José Paulo Vilar.

No momento, existem várias possibilidades para o crime, pois o revólver calibre 38 da vítima foi levado pelos assassinos, assim com sua carteira porta cédulas, que foi encontrada por um cidadão, que não quis se identificar, a cerca de 200 metros da cena do crime. “Ainda é cedo para afirmarmos o que pode ter acontecido aqui. A polícia não deve, no momento, tomar conclusões precipitadas, mas pode ter sido um latrocínio. No entanto, a atividade exercida por Henrique nos leva a cogitar uma vingança, por exemplo”, acredita Vilar.

A possibilidade de uma vingança, de acordo com o policial militar, deve ser bem averiguada. “Não podemos dizer, apenas, que foi latrocínio. A possibilidade de ter sido uma rixa gerada na Funase deve ser analisada, pois é uma possibilidade. A profissão dele é de risco e tudo tem que ser investigado para não ficar dúvidas”, concluiu José Paulo Vilar. Após a perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC), tanto na cena do crime quanto no cadáver, o corpo do agente de desenvolvimento social foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.
(Fonte: Folha de Pernambuco)

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