Rebelião acontece durante manifestação dos agentes da unidade
Local por onde adolescente fugiu (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Um adolescente fugiu e outros dois ficaram feridos durante rebelião
ocorrida na manhã desta terça-feira, 24, na Unidade Socioeducativa de
Internação Provisória (Usip), destinada a atendimento e aplicação de
medidas socioeducativas a adolescentes em conflito com a lei, em
Aracaju. O adolescente que fugiu estava na Usip à disposição do Poder
Judiciário. Ele é acusado de ter envolvimento com o tráfico de drogas.
Seria uma fuga em massa, se não fosse a atuação imediata dos agentes socioeducativos e do efetivo da Polícia Militar que atua na Usip. A rebelião naquela unidade coincide com a manifestação dos agentes de medidas socioeducativas e assistentes sociais, que se concentram na porta da unidade, denunciando irregularidades no sistema e reivindicando a implantação do Plano de Cargo de Salários para as categorias.
De acordo com informações do tenente-coronel Jackson Nascimento, comandante do policiamento da capital, durante a rebelião, os adolescentes conseguiram arrancar uma grade de ferro e, com ela, quebraram uma parede pela qual tentaram fugir.
Seria uma fuga em massa, se não fosse a atuação imediata dos agentes socioeducativos e do efetivo da Polícia Militar que atua na Usip. A rebelião naquela unidade coincide com a manifestação dos agentes de medidas socioeducativas e assistentes sociais, que se concentram na porta da unidade, denunciando irregularidades no sistema e reivindicando a implantação do Plano de Cargo de Salários para as categorias.
De acordo com informações do tenente-coronel Jackson Nascimento, comandante do policiamento da capital, durante a rebelião, os adolescentes conseguiram arrancar uma grade de ferro e, com ela, quebraram uma parede pela qual tentaram fugir.
Agentes mobilizados em frente à Usip no momento da fuga |
No tumulto, um adolescente conseguiu fugir e outros dois ficaram
feridos, segundo informou a Assessoria de Comunicação da Fundação
Renascer. Um agente de medidas socioeducativas, que se encontrava no
exercício da atividade, reclamou de dores e informou que sofreu
arranhões no momento em que estava, com outros agentes, tentando
controlar a situação dentro da unidade.
A situação foi controlada por dez agentes de medidas socioeducativas que estavam trabalhando com o reforço de dois tenentes da Polícia Militar, que integram o efetivo da corporação que atua naquele complexo, segundo informou o tenente-coronel Jackson Nascimento.
O Pelotão de Choque da Polícia Militar se encontravam no local porque foram mobilizados para acompanhar a manifestação dos agentes e dos assistentes sociais, mas o grupo não entrou na unidade.
A situação foi controlada por dez agentes de medidas socioeducativas que estavam trabalhando com o reforço de dois tenentes da Polícia Militar, que integram o efetivo da corporação que atua naquele complexo, segundo informou o tenente-coronel Jackson Nascimento.
O Pelotão de Choque da Polícia Militar se encontravam no local porque foram mobilizados para acompanhar a manifestação dos agentes e dos assistentes sociais, mas o grupo não entrou na unidade.
Tenente-coronel Jackson: situação controlada |
Segundo a assessoria da Fundação Renascer, os dois adolescentes feridos
receberam atendimento médico na própria unidade e passam bem. Eles
sofreram ferimentos considerados leves, segundo a assessoria. Depois da
situação contornada, os adolescentes rebelados foram recolhidos e
permanecem trancados na primeira ala, segundo confirmou o
tenente-coronel Jackson Nascimento.
Os agentes de medida socioeducativas também reclamam das condições de trabalho. Segundo um agente que estava em serviço na manhã desta terça-feira, 24, na Usip, a rota de fuga já é tradicional. “É uma rota conhecida de todos e ninguém toma providência”, relata o agente, que não quer ser identificado por temer represálias. “Deveria ser colocado graxa, concretina [faixa de arame farpado], grampo e outros objetos que dificultam as tentativas de fuga naquela rota”, observa.
(Fonte: Infonet)
Os agentes de medida socioeducativas também reclamam das condições de trabalho. Segundo um agente que estava em serviço na manhã desta terça-feira, 24, na Usip, a rota de fuga já é tradicional. “É uma rota conhecida de todos e ninguém toma providência”, relata o agente, que não quer ser identificado por temer represálias. “Deveria ser colocado graxa, concretina [faixa de arame farpado], grampo e outros objetos que dificultam as tentativas de fuga naquela rota”, observa.